Prefeitura do Paraná rompe contrato com empresa de vale-alimentação investigada por suspeita de envolvimento com o PCC
Prefeitura de Campo Mourão rompeu contrato com a BK Bank.
Prefeitura de Campo Mourão/Divulgação
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Prefeitura do Paraná rompe contrato com empresa de vale-alimentação investigada por suspeita de envolvimento com o PCC
Prefeitura de Campo Mourão rompeu contrato com a BK Bank.
Prefeitura de Campo Mourão/Divulgação
A prefeitura de Campo Mourão, no centro-oeste do Paraná, ...
22/09/2025 20:29
Prefeitura do Paraná rompe contrato com empresa de vale-alimentação investigada por suspeita de envolvimento com o PCC (Foto: Reprodução)
Prefeitura de Campo Mourão rompeu contrato com a BK Bank.
Prefeitura de Campo Mourão/Divulgação
A prefeitura de Campo Mourão, no centro-oeste do Paraná, rompeu o contrato com a empresa BK Bank, responsável pelo fornecimento de cartões de vale-alimentação aos servidores municipais. Eles passaram a ter problemas ao utilizar os cartões depois que a empresa passou a ser investigada por suspeita de envolvimento com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), que sonegou mais de R$ 7,6 bilhões em impostos, segundo autoridades da Fazenda de São Paulo.
O contrato foi rescindido no dia 17 de setembro e publicado no Diário Oficial da cidade na sexta-feira (19). Segundo a prefeitura, o documento previa a gestão, o fornecimento e a operacionalização de cartões magnéticos de auxílio alimentação para os servidores.
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O município informou que a decisão foi tomada, depois que a empresa passou a descumprir obrigações contratuais consideradas essenciais, como o repasse de valores aos estabelecimentos credenciados. Por isso, alguns supermercados passaram a não aceitar os cartões dos clientes.
A RPC, afiliada da TV Globo no Paraná, apurou que aproximadamente três mil funcionários públicos do município foram afetados desde o dia 29 de agosto – um dia depois da Operação Carbono Oculto ser deflagrada.
Em nota, a prefeitura informou que os servidores vão continuar recebendo o benefício na folha de pagamento até que outra licitação seja feita para contratar outro fornecedor.
O BK Bank foi procurada para se manifestar sobre o caso, mas não retornou até a última atualização desta reportagem. O site da empresa traz uma nota sobre a investigação. Nela, o BK Bank diz ser uma empresa devidamente regulada e diz que está à disposição das autoridades. Confira o posicionamento na íntegra:
"O BK Bank, representado pelo escritório Fernando José da Costa - Advogados, informa que foi surpreendido com sua inclusão na operação deflagrada na data de 28/08/2025. A instituição de pagamentos é devidamente autorizada, regulada e fiscalizada pelo Banco Central do Brasil e conduz todas as suas atividades com total transparência, observando rigorosos padrões de compliance. O BK Bank reitera seu compromisso com a legalidade e coloca-se à inteira disposição das autoridades para prestar esclarecimentos e colaborar plenamente com as investigações."
Mercados de Campo Mourão não estão aceitando cartão da empresa.
Reprodução/RPC Maringá
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Investigação
Servidores não conseguem usar saldo do vale-alimentação
Conforme a investigação que apura o esquema criminoso no setor de combustíveis, o BK Bank – que oferece serviços bancários como transferências, emissão de boletos e máquinas de cartão – foi usado para movimentar recursos por meio de contas-bolsão de difícil rastreamento.
Antes do contrato ser rompido, a procuradora-geral de Campo Mourão notificou extrajudicialmente a fintech sobre a situação. Como resposta, o BK Bank disse que não pagou os mercados devido aos bloqueios que foram impostos pela Justiça no âmbito desta investigação.
No dia 9 de setembro, um decreto publicado no Diário Oficial do Município determinou que, então, o auxílio alimentação "deverá ser pago em folha a todos os beneficiários". O depósito, de acordo com a prefeitura, deve acontecer no dia 22 de setembro.
"Dos servidores que gastaram, gastaram total ou parcial, dos servidores que não gastaram nada, dos servidores que possuem créditos acumulados do mês de agosto para trás", disse a procuradora-geral.
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