Prefeitura de Campo Mourão rompeu contrato com a BK Bank. Prefeitura de Campo Mourão/Divulgação A prefeitura de Campo Mourão, no centro-oeste do Paraná,
Polícia encontrou alimentos vencidos na casa de repouso PCPR Um homem e uma mulher, proprietários de uma casa de repouso, foram presos nesta segunda-feira (22
Quem nunca passou o dia cansado, mesmo depois de ter dormido várias horas à noite? A sensação de acordar sem disposição mostra que dormir não é apenas u
O porcelanato se tornou um dos protagonistas de casas e apartamentos quando o assunto é acabamento de qualidade. Mais do que um simples piso, ele combina durab
Casal é perseguido pela polícia e é preso com carro roubado e carregado com drogas Um casal foi preso pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) após ser perse
No sul do Paraná, um projeto de extensão universitária vem transformando a produção de erva-mate ao unir preservação ambiental, desenvolvimento econômic...
No sul do Paraná, um projeto de extensão universitária vem transformando a produção de erva-mate ao unir preservação ambiental, desenvolvimento econômico e valorização cultural. Idealizado pela aluna Solange Antunes, do curso de Tecnologia em Gestão Ambiental do Centro Universitário Cidade Verde (UniCV), o projeto conecta a proteção da Floresta de Araucária com práticas sustentáveis de cultivo, gerando impacto positivo para produtores e comunidade local. A iniciativa teve como ponto de partida a observação do Parque Estadual Bosque das Araucárias, área de preservação criada para proteger mais de dois milhões de metros quadrados de mata nativa. Solange explica que a ideia era encontrar uma maneira de conciliar conservação ambiental e produção econômica: “Vi uma oportunidade de desenvolver algo que unisse a preservação das araucárias com a erva-mate, uma cultura fortemente presente na região, respeitando o meio ambiente e valorizando a economia local.” O projeto conta com apoio da Ervateira Capimar, atual Grupo Capeleti, que orienta fornecedores sobre boas práticas e mantém um sistema de rastreabilidade que garante a origem sustentável da erva. No cultivo, a erva-mate é plantada manualmente entre as araucárias, preservando a biodiversidade e a estrutura do solo. Técnicas como adubação nitrogenada foram aplicadas para aumentar a produtividade da planta sem comprometer o ecossistema, permitindo mais colheitas ao longo do ano e beneficiando pequenos e grandes produtores. A relevância do projeto aumentou após o reconhecimento da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), que declarou o cultivo sombreado de erva-mate nas florestas de araucária do Paraná como Patrimônio Agrícola Mundial (Giahs). A iniciativa também dialoga com a cultura local por meio da spin-off Mundo Mathe Materia, que promove turismo sensorial e cultural. Visitantes podem conhecer ervais centenários, aprender sobre a história da produção e experimentar pratos e bebidas derivados da erva-mate. “A erva-mate vai além do chimarrão. Ela é cultura, saúde, economia e história”, ressalta Solange. O projeto é parte do programa Boas Práticas de Extensão, do UniCV, que incentiva os alunos a aplicarem os conhecimentos adquiridos na graduação em soluções inovadoras, sustentáveis e de impacto real para a sociedade. Para a gerente de Extensão Universitária, Angélica Pommer, a iniciativa demonstra o protagonismo dos estudantes e o compromisso institucional com o desenvolvimento sustentável: “O projeto de Extensão do UniCV valoriza o protagonismo dos alunos e promove soluções inovadoras, sustentáveis e de impacto real para as comunidades locais e regionais”, destaca Pommer. O sucesso do projeto evidencia como as ações acadêmicas podem contribuir diretamente para a conservação ambiental e o desenvolvimento regional, tornando-se referência em inovação social e ambiental tanto regional quanto nacional. Além de gerar benefícios ambientais e econômicos, a iniciativa fortalece a cultura local, incentiva práticas de sustentabilidade e inspira novas soluções que respeitam a natureza.