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Miss assassinada por humorista em Curitiba: o que se sabe e o que falta esclarecer sobre o caso

Marcelo Alves procurou uma delegacia em Curitiba, confessou ter matado Raissa da Silva e indicou onde havia escondido o corpo. Suspeito foi preso e defesa alega...

Miss assassinada por humorista em Curitiba: o que se sabe e o que falta esclarecer sobre o caso
Miss assassinada por humorista em Curitiba: o que se sabe e o que falta esclarecer sobre o caso (Foto: Reprodução)

Marcelo Alves procurou uma delegacia em Curitiba, confessou ter matado Raissa da Silva e indicou onde havia escondido o corpo. Suspeito foi preso e defesa alega que Marcelo cometeu o crime sob "domínio de violenta emoção" Corpo de Raissa da Silva chega à Bahia O corpo de Raissa Suellen Ferreira da Silva, assassinada pelo humorista Marcelo Alves, chegou à cidade de Paulo Afonso , na Bahia, nesta quinta-feira (12), por volta das 18h, para ser velado pela família e amigos. Entenda o caso abaixo. Raissa ficou desaparecida por oito dias, desde o dia 2 de junho. Conforme a polícia, ela foi assassinada no dia em que desapareceu, em Curitiba, e teve o corpo escondido em uma área de mata no município de Araucária, na Região Metropolitana da capital paranaense. Marcelo Alves, humorista e amigo de Raissa, confessou o crime no dia 9 de junho e indicou à polícia o local onde escondeu o corpo. ✅ Siga o g1 PR no Instagram ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp Segundo a polícia, o homem inventou uma falsa proposta de emprego para poder levá-la até a casa dele com o objetivo de se declarar para ela. Na confissão, Marcelo disse que matou a jovem depois de ser rejeitado por ela. Depois, segundo a confissão de Marcelo escondeu o corpo com a ajuda do filho, Dhony de Assis. Veja, abaixo, o que se sabe e o que falta esclarecer sobre o caso: Quem são Raissa e Marcelo? Como os dois se conheceram? Como foi o crime? O que aconteceu após o assassinato? Envolvimento do filho Investigações O que diz a defesa de Marcelo O que falta esclarecer? Quem são Raissa e Marcelo? Marcelo Alves confessou ter matado Raissa Suellen Ferreira da Silva e escondido o corpo da jovem. Reprodução Raissa Suellen Ferreira da Silva tinha 23 anos e nasceu na cidade de Paulo Afonso, no norte da Bahia. Em 2020, aos 18 anos, venceu o concurso Miss Serra Branca Teen. Ela havia se mudado para Curitiba há três anos, para seguir o sonho que tinha de se tornar modelo e cantora, segundo familiares. Ainda de acordo com a família, ela também havia começado recentemente a faculdade de estética. Em Curitiba, ela atuou como atendente de posto de combustíveis e de lanchonete. Marcelo Alves, que confessou ter assassinado Raissa, tem 40 anos e nasceu na cidade de Petrolândia, em Pernambuco, mas foi criado em Paulo Afonso, mesma cidade da vítima. LEIA TAMBÉM: Curitiba: 'Ninguém entende por que ele fez isso', diz amiga de miss morta por humorista Pinhais: Homem que fez ex-companheira e filha reféns é encontrado morto no Paraná Violência: Pai e filho são presos em caso de violência doméstica, no PR; filho agrediu esposa e pai dele tentou impedir entrada da polícia, diz PM 2. Como os dois se conheceram? Segundo a polícia, Marcelo conheceu Raissa quando ela tinha 10 anos, em um projeto social na cidade de Paulo Afonso, no interior da Bahia. Há cerca de três anos, ele a ajudou a se mudar para Curitiba. Conhecido como Alves Li Pernambucano na cena do humor, ele era próximo da família da vítima. Familiares afirmam que Raissa o via como figura paterna. Dias antes do crime, Marcelo prometeu a ela um emprego no estado de São Paulo. Ele admitiu em depoimento que a não havia emprego algum e que fez a promessa para atrair Raissa e se declarar para a jovem. Raissa Suellen Ferreira da Silva Redes sociais 3. Como foi o crime? À polícia, Marcelo contou que buscou Raissa em casa, dizendo que viajariam para Sorocaba (SP) para um novo emprego. Segundo o homem, os dois almoçaram juntos e foram para a casa dele. Na casa dele, Marcelo se declarou para Raissa. Em depoimento, ele afirmou ter sido rejeitado e xingado por ela. Alegando "ódio e descontrole", Marcelo a estrangulou com uma abraçadeira plástica, segundo relato dele à polícia. Depois, deixou o corpo em um cômodo da casa e voltou depois de 10 minutos. Raissa já estava morta. A delegada Aline Manzzato afirmou que o Marcelo contou ter enrolado o corpo de Raissa em uma lona, amarrado com fita adesiva. Depois, ele afirma ter chamado o filho, Dhony de Assis, que ficou desesperado e tentou convencê-lo a se entregar às autoridades. Mesmo assim, ainda de acordo com a delegada, Marcelo colocou o corpo da jovem no porta-malas de um carro emprestado e, com auxílio do filho, dirigiu até uma área de mata no município de Araucária, na Grande Curitiba, onde enterrou a vítima. Humorista Marcelo Alves Redes sociais 4. O que aconteceu após o assassinato? Os familiares de Raissa contaram que Marcelo continuou mantendo contato com eles durante os oito dias de buscas. O homem chegou a oferecer a própria casa na capital paranaense para que os familiares de Raissa ficassem enquanto procuravam pela jovem. Em 9 de junho Marcelo foi até a delegacia e confessou o crime. Ele levou a polícia até o local onde enterrou o corpo. O homem foi preso em flagrante por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Na quarta-feira (11), a Justiça determinou que ele deve continuar detido preventivamente. 5. Envolvimento do filho Dhony de Assis PCPR No depoimento, Marcelo afirmou ter ligado para o filho, Dhony de Assis, de 26 anos, para ir até a casa dele após o crime. Ele diz que o filho não teve participação no assassinato, que apenas dirigiu o veículo até o local em que o corpo foi enterrado, mas que sabia que o corpo estava no carro. À polícia, o filho dele confirmou que ajudou o pai a levar o corpo da jovem até a área de mata. "Minha única participação foi só de dirigir o veículo, não quis nem ficar perto do local, esperei ele no carro. Ele tirou o corpo, ele que cavou o local. Eu não quis participação exatamente com nada", falou. Dhony foi preso por ocultação de cadáver, pagou fiança e foi liberado. 6. Investigações A delegada Aline Manzatto afirmou que as investigações feitas até o momento indicam que a morte da miss foi um crime premeditado pelo humorista, enquanto a defesa dele nega que o assassinato tenha sido planejado. A delegada apontou inconsistências entre o depoimento de Marcelo e as provas coletadas: Marcelo disse em depoimento que tinha diversas ferramentas em casa, com as quais ele enterrou o corpo. A delegada, porém, diz que não foram encontradas outras ferramentas na casa. A delegada afirma que o corpo não tinha sinais de defesa. Isso levanta a hipótese de que Raissa pode ter sido dopada antes do crime. Laudo preliminar da polícia não confirma morte por estrangulamento com abraçadeira, como relatado por Marcelo. Outro ponto levantado pela investigação é a motivação do crime. Conforme Manzatto, o humorista demonstrou frustração diante da recusa de Raissa em se envolver romanticamente com ele. "Por isso, a Polícia Civil passa agora a tratar como feminicídio", disse. O carro usado por Marcelo foi periciado e liberado. O corpo da jovem também foi periciado. Raissa Suellen Ferreira da Silva foi morta pelo humorista Marcelo Alves no dia 2 de junho. Redes sociais 7. O que diz a defesa de Marcelo e Dhony O advogado Caio Percival, que representa Marcelo, afirmou que não houve premeditação do crime e que Marcelo matou Raissa dominado por "violenta emoção". Disse, ainda, que Marcelo lamenta o caso e que colabora com a Justiça. Ele afirmou também que a informação sobre o enforcamento de Raissa por um lacre não é oficial, já que o laudo de necropsia não foi emitido. O advogado disse ainda que o fato de o corpo ter ficado muitos dias enterrado pode prejudicar a autópsia. "Marcelo é réu primário, tem bons antecedentes, nunca pisou numa delegacia de polícia e infelizmente foi arrastado pelas barras da paixão a essa situação que foge, evidentemente, do normal. Nós temos uma causa de diminuição de pena que é a própria confissão e uma segunda causa de diminuição de pena que é o domínio de violenta emoção logo após injusta provocação da vítima, já que, em dado momento, houve uma discussão entre eles", afirmou. Sobre as acusações contra Dhony, filho de Marcelo, o advogado Caio Percival afirmou que ele não teve participação no crime. Disse, também, que não houve dolo ou intenção criminosa. "Movido por um apelo de natureza puramente paterna e afetiva, Dhony, ao atender ao chamado de seu pai, sentiu-se moralmente coagido a assumir a condução do veículo envolvido nos fatos ora apurados. Trata-se de uma atitude tomada sob forte pressão emocional, em um momento de extremo abalo e tragédia familiar", afirmou o advogado. 8. O que falta esclarecer? Segundo a delegada, as investigações continuam para esclarecer detalhes como: Se o crime foi premeditado; A participação de Dhony no crime; Se as lesões no corpo da vítima são compatíveis com a confissão de Marcelo Se mais pessoas estavam envolvidas; A motivação do crime. VÍDEOS: Mais assistidos do g1 Paraná Leia mais notícias no g1 Paraná.