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Foragido suspeito de manter companheira em cárcere por 5 anos enviou mensagens para a vítima no Paraná: 'Perdi tudo'
Vítima tem uma medida protetiva contra Jean Machado Ribas, o que proíbe que ele se aproxime dela e do filho ou que se comunique com eles de qualquer forma. Po...
16/04/2025 04:00
Foragido suspeito de manter companheira em cárcere por 5 anos enviou mensagens para a vítima no Paraná: 'Perdi tudo' (Foto: Reprodução)
Vítima tem uma medida protetiva contra Jean Machado Ribas, o que proíbe que ele se aproxime dela e do filho ou que se comunique com eles de qualquer forma. Polícia indicia homem procurado por manter esposa em cárcere privado no Paraná
Jean Machado Ribas, de 23 anos, suspeito de manter a própria companheira em cárcere privado por cinco anos, enviou mensagens para a vítima tentando uma reaproximação. Além de mensagens por meio de um aplicativo de conversa, ele tentou contato também por mensagens enviadas via Pix.
"Amor, amor, amor, eu te amo. Onde você está ai no quarto? Amor, me responda", disse em uma série de mensagens.
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Outras mensagens, obtidas com exclusividade pela RPC, foram enviadas entre a noite de sábado (12) e a madrugada de domingo (13) por meio de redes sociais e aplicativo de mensagens. Nelas, Jean pergunta onde estão a mulher e o filho, se ela tem ido a festas e nega os crimes. Confira algumas delas abaixo.
Mensagem enviada por Jean por meio de uma rede social.
RPC
Tentativa de contato feita por Jean por aplicativo de mensagens.
RPC
No dia 14 de março, a vítima foi resgatada junto com o filho de 4 anos pela Polícia Militar (PM-PR) em Itaperuçu, na Região Metropolitana de Curitiba. O resgate aconteceu depois que ela enviou um e-mail com um pedido de socorro para a Casa da Mulher Brasileira.
Jean está foragido há 28 dias. A vítima tem uma medida protetiva contra ele, o que proíbe que Jean se aproxime dela e do filho ou que se comunique com eles de qualquer forma. Ela está acolhida em um lugar sigiloso e é acompanhada por uma rede de proteção.
Ele foi indiciado pelos crimes de cárcere privado, ameaça, violência psicológica e descumprimento de medida protetiva.
"São mensagens tentando reaproximar os dois, dizendo que se arrepende. Os registros que a investigação conseguiu acesso dão conta de diversas mensagens por ele encaminhadas, em uma situação de quase perseguição por conta do conteúdo reiterado das mensagens ao longo do dia", detalha o delegado.
A polícia pede a colaboração da população com informações que levem à captura de Jean. Denúncias podem ser feitas de forma anônima pelos telefones 197, da PCPR ou 181, do Disque-Denúncia.
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Suspeito chegou a ser preso, mas foi solto
Jean Machado Ribas é considerado foragido
PCPR
No dia 14 de março, Jean foi preso em flagrante. Porém, na manhã do dia 16 de março, foi solto após passar por uma audiência de custódia.
Na ocasião, o Ministério Público (MP-PR) se manifestou contra a prisão preventiva do homem, afirmando que o investigado não apresentava antecedentes criminais relevantes e que a medida protetiva vigente seria suficiente para preservar a integridade física e psicológica da vítima.
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Porém, um dia depois, o órgão voltou atrás e solicitou a prisão preventiva do homem. Ao solicitá-la, a Promotoria de Justiça destacou a periculosidade do investigado e a necessidade da medida para a garantia da segurança da mulher e dos familiares.
O Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJ-PR) aceitou o pedido e a Polícia Militar tentou cumprir o mandado de prisão, mas o Jean não foi encontrado.
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Conivência da família e câmeras de segurança
Mulher também pediu socorro por meio de bilhete entregue em posto de combustíveis há 15 dias
PMPR
A vítima contou à polícia que o homem, de 23 anos, a vigiava por meio de uma câmera de segurança que ficava voltada para a porta da residência.
Segundo o delegado Gabriel Fontana, a polícia apreendeu as câmeras de monitoramento e está extraindo as imagens para integrar as investigações.
A mulher relatou ainda que Jean não a deixava contatar outras pessoas se ele não estivesse presente, e que o filho de 4 anos do casal também vivia preso dentro de casa e presenciava as agressões.
A vítima afirmou que não tinha celular, e só tinha acesso a um aparelho que era usado em conjunto com o homem. Disse ainda que já foi amarrada e asfixiada pelo homem em diversas ocasiões.
Ainda conforme a mulher, os familiares sabiam da situação e eram coniventes com as agressões, acobertando o marido.
Cerca de 15 dias antes de enviar o e-mail para a Casa da Mulher Brasileira, a mulher havia tentado pedir ajuda deixando um bilhete de socorro em um posto de combustíveis.
"Me ajude. Sofro muita violência em casa", dizia o papel.
Na época, conforme a Polícia Militar, a corporação fez diligências na região indicada pelo bilhete, mas não encontrou a mulher, nem Jean.
Após ser resgatada, ela recebeu acolhimento.
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